O paradoxo da elegância corporativa
Ainda hoje, muitas empresas exigem um visual “alinhado”, mas sem refletir sobre o que isso realmente significa. Será que comprar roupas novas a cada ciclo de avaliação de desempenho é mesmo sinal de profissionalismo? Ou estamos apenas reforçando um consumo automático, que drena recursos, adoece a autoestima e ignora os impactos sociais e ambientais da indústria da moda?
A elegância não precisa ser cara — nem predatória. Na verdade, a nova elegância está na coerência. Em vestir-se com consciência, intenção e verdade.
Estilo pessoal como ferramenta de sustentabilidade
Quando uma colaboradora conhece seu estilo, ela consome menos e melhor. Faz escolhas mais assertivas, investe em peças duráveis e versáteis, e se sente mais confiante com o que veste. Isso gera economia para ela e também um efeito positivo na cultura da empresa.
Além disso, vestir-se com autenticidade aumenta o senso de pertencimento. Pessoas que podem expressar quem são no ambiente de trabalho se sentem mais engajadas, criativas e valorizadas. É um ciclo virtuoso de imagem, saúde mental e performance.
ESG também se veste
Muitas empresas já estão comprometidas com práticas ESG. Mas será que a cultura de imagem acompanha essa mentalidade?
Uniformes desconectados da realidade dos times, exigências visuais que reforçam padrões ultrapassados ou até a ausência de diálogo sobre estilo e diversidade de corpos são pontos cegos que merecem atenção.
Trazer a imagem profissional para o campo da sustentabilidade não é só uma questão estética, é uma decisão estratégica.
Sua cultura de imagem está alinhada à cultura ESG da sua empresa?
Se quiser refletir mais sobre isso ou implementar um projeto piloto com o MoodTeste na sua equipe, estamos por aqui.